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Mostrando postagens de abril, 2015

Senado aprova regra que acaba com sigilo nas operações do BNDES

O governo Dilma Rousseff sofreu nesta quarta-feira, 29, uma derrota no Senado com a aprovação do fim do sigilo nas operações de crédito do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Apresentada pela oposição na Câmara, a mudança foi incluída na Medida Provisória 661. A MP, que agora seguirá para a sanção da presidente Dilma Rousseff, também autorizou o Tesouro Nacional a conceder um empréstimo de R$ 30 bilhões ao BNDES. Um dos objetivos da oposição é ter acesso aos dados do financiamento do BNDES na construção do Porto de Mariel, em Cuba. As obras custaram US$ 957 milhões e receberam aporte de US$ 682 milhões do BNDES. Os oposicionistas na Câmara já protocolaram um pedido de criação da CPI sobre as operações do banco, mas ainda não há uma definição se ela efetivamente será aberta.

Pará: política arcaica

Enquanto no Brasil são as políticas sociais que são as âncoras do governo federal, no Pará nota-se, na maioria dos municípios, pouca iniciativa nesta área. Quais os programas municipais para combater o trabalho infantil digno de visibilidade pública? Quais os programas municipais para qualificar os trabalhadores semi-analfabetos ou analfabetos? Quais os programas municipais sérios para preparar o jovem para o primeiro emprego nestas cidades de serviço? Em quais destes municípios a Estratégia Saúde da Família funciona de verdade? Qual o choque de gestão capaz de fazer funcionar os serviços públicos municipais de saúde, educação e transportes públicos? Políticos tradicionais são aqueles que medem seu desempenho a partir de obras físicas de grande visibilidade pública. Até quando principalizar investimento em atividades meios será mais importantes do que investir nas atividades fins, ou seja, nas pessoas strictu sensu? Para os políticos tradicionais e reacionários, investir nas pessoas

Revista inglesa chama Dilma de "O fantasma no Planalto"

A mais recente edição da revista inglesa  The Economist  traz um artigo crítico sobre a gestão da presidente Dilma Rousseff, classificando a petista como "O Fantasma do Planalto". O texto fala das recentes manifestações de rua contra a presidente e o PT, frisando que os que foram para as vias públicas já ganharam mais do que imaginam, pois em menos de quatro meses após o início de seu segundo mandato consecutivo Dilma continua em seu cargo, mas para muitos efeitos práticos, não está mais no poder. Quem comanda a economia é o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, e o PMDB detém as rédeas da política. Além disso, o seu partido, o PT, não toma mais as decisões em Brasília. O texto destaca as dificuldades de Dilma se manter no poder, citando que a incendiária combinação da deterioração da economia com o grande escândalo de corrupção na Petrobras contribuiu para derrubar seu índice de popularidade.