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Mostrando postagens de fevereiro, 2013

PEC 300, um direito mais que merecido

Policiais civis, militares e bombeiros ainda sonham com o momento em que será aprovada a Proposta de Emenda Constitucional de número 300, a PEC 300, que cria um piso nacional , definindo assim um salário mínimo para categoria, em todo território brasileiro. A PEC 300 é um direito mais do que merecido. Nossos policiais precisam ser mais bem remunerados, afinal eles são o pára-choque da população. São eles quem colocam em risco a própria vida e a de sua família para garantir a nossa tranquilidade. As polícias Civil e Militar e os Bombeiros são essenciais para promoção da segurança pública no Brasil e a unificação nacional de salário já mostrou que dá certo, um bom exemplo, são os professores que hoje colhem inúmeros benefícios por conta do piso nacional. Hoje a diferença salarial de policiais, de um estado para outro é gigantesca, e a PEC 300 vem para acabar com essa desigualdade. Se há recursos ou não, é algo que a responsabilidade dos representantes do povo deveria tê-los levado a ex

MEMÓRIA – Chamem a PATAM!

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Nesta onda de violência que Belém vive, em meio a assaltos e sequestros, comumente ouve-se dos mais antigos a seguinte frase: "Na época da PATAM isso não aconteria!" ,ou então, "Ah, se fosse na época da PATAM!". Para os que não conheceram, ou não recordam, o PATAM - Patrulhamento Tático Metropolitano - foi um grupo da PMPA criado no início dos anos 70, nos moldes da ROTA de São Paulo ( Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar), funcionando dentro do 6º Batalhão da Polícia Militar.  Em pouco tempo, tornou-se temida pela dureza de suas atitudes. O PATAM, ao longo de muitos anos, representou o enfrentamento duro à criminalidade, por isso, era uma tropa temida pelos marginais e respeitada pela sociedade paraense. Porém, sob acusações de formação de grupos de extermínio, bandidos foram implacavelmente perseguidos e executados nos ramais e áreas de invasão que envolviam a Região Metropolitana de Belém.  Isso motivou sua extinção, em 1992, pelo então Governador J

Adeus à Almir Gabriel

Hoje o Pará perdeu o ex-governador Almir Gabriel, que foi um dos fundadores do PSDB ao lado de Fernando Henrique Cardoso, Mário Covas, Franco Montoro e José Richa, entre outros. Exerceu os mandatos de prefeito de Belém, senador e governador eleito e reeleito. Seus dois mandatos à frente do governo do Pará foram marcados por investimentos em infraestrutura, como o Tramoeste, o novo Estádio Olímpico, a Macrodrenagem, a Alça Viária, o porto de Vila do Conde, entre outros. O turismo também teve destaque em suas gestões. Sob seu governo, foram reformados o Forte do Castelo de Belém , a Casa das Onze Janelas, a Catedral da Sé e a Igreja de Santo Alexandre. Como governador, transformou o então presídio São José num pólo joalheiro, enviando os presos para penitenciárias do interior. Parte do antigo porto de Belém foi transformada no Estação das Docas. Seu corpo está sendo velado no Palácio Lauro Sodré e será sepultado no túmulo da família em Castanhal, um pedido do ex-governador.

Cuidado ao trafegar pela Doca e arredores!

A bandidagem está à solta no bairro do Umarizal. A rua Antônio Barreto, principalmente nos trechos com as esquinas das travessas 3 de Maio, 14 de Abril, 9 de Janeiro e D. Romualdo de Seixas, virou corredor de sequestros relâmpagos. De maio para cá, aumentou o número de assaltos à mão armada, sequestros relâmpagos, roubos de carros e motos. Um casal em uma moto vermelha vem tocando o terror. A mulher na garupa é quem aponta a arma para as vítimas e leva bolsas, telefones e tudo o mais que estiverem portando. Nas laterais do Shopping Boulevard, nas saídas pelas ruas Ó de Almeida e Aristides Lobo, proliferam as abordagens. Na sexta-feira de carnaval houve arrastão na Doca, assalto à mão armada nas esquinas da Antônio Barreto com Wandenkolk e com a Doca, em uma loja na Dom Romualdo de Seixas com Domingos Marreiros,  e sequestro relâmpago na saída do Hospital da Beneficente Portuguesa. Neste sábado (16) dois homens, em uma moto vermelha - possivelmente a mesma moto que vem sendo usada

O dinheiro do PAC vem para o Pará, mas não é para os paraenses

O PAC 2 do Governo Federal investirá R$ 96,3 bilhões no Pará. Quando vi a manchete, disse: "Nossa! É muito dinheiro para resolver os problemas do nosso povo". Fui ler. Verifiquei que os maiores valores investidos estão alocados em energia e transporte. Energia e transporte para quem? Os investimentos em energia estão alocados para atual hidrelétrica de Belo Monte e mais outras usinas previstas para serem construídas no Pará. Todas elas, porém, servirão para resolver os problemas de crescimento do país. O Pará já produz energia suficiente para o seu próprio desenvolvimento, mas a energia que produzimos vai para os outros estados e deixa muito pouco em imposto. No caso dos transportes, o esforço do Governo Federal é o de construir ferrovias, estradas e portos para facilitar as exportações in natura dos nossos produtos. O minério, a madeira, a soja, o gado e outros produtos que compõe o estoque natural paraense saem daqui sem gerar riquezas. Queremos investimentos sim, mas os

Homenagem ao Brasil

Em abril chega aos supermercados uma edição especial do whisky Johnnie Walker criada em homenagem ao Brasil. Os fãs da marca no Facebook podem participar da criação da embalagem votando, até 14 de fevereiro, em frases e imagens de autores e artistas brasileiros como Clarice Lispector, Ferreira Gullar e Monteiro Lobato. Os primeiros 10 mil consumidores que participarem terão os nomes impressos na embalagem, assim como os artistas homenageados.

Onde foi parar o lazer da família Belenense?

Recebi um comentário de um leitor do Blog na postagem " O Pará e a ameaça atômica ", que relembra o início dos anos 90, quando meu saudoso tio ainda estava à frente da Prefeitura de Belém, e que levantou uma questão: Onde foi parar o lazer da família Belenense? Transcrevo aqui na íntegra o comentário do leitor: " Hélio Gueiros foi a primeira pessoa, depois que eu comecei a me “entender por gente” que tenho em minha memória como político. A verdade é que seu nome me marcou não como político, mas como o prefeito que  interditava a faixa do meio da Doca de Souza Franco, para que nós crianças, pudéssemos ter um lazer em família. Lembro-me como se fosse ontem, em domingos à tarde com meus patins “maiores do que eu” e meu pai, ou minha mãe e muita diversão. Andava, deslizando pelas rodinhas, sentindo um vento gostoso no rosto, um algodão doce ou pipoca e muitos sorrisos no rosto. É assim que eu me lembro do “papudinho”, a pessoa que, de certa forma, contribuiu para momentos

Pelo ar é fácil

Hoje a Presidente Dilma está em Castanhal para entregar, juntamente com o Governador Simão Jatene, mais de 1.400 moradias do Programa "Minha casa minha vida". Ela fez a viagem de Belém para Castanhal de helicóptero, mas sinceramente eu gostaria muito que ela tivesse ido pela BR-316 para ver o que o DNit faz para atravancar a vida dos usuários da rodovia. Gostaria de vê-la enfrentando os terríveis congestionamentos, principalmente depois da instalação dos radares de até 40 km de velocidade, que transformarão a saída da cidade nesse feriado de carnaval em um exercício de paciência. Se a Presidente  fizesse a viagem Belém- Castanhal  pela BR 316, eu garanto que ela teria bastante tempo pra pensar no futuro da nação.