A criação do Parque ambiental de Belém
Recentemente foi levantado um debate em torno da criação de
um parque urbano em Belém. A ideia, originalmente proposta há mais de 20 anos pelo
Conselheiro do TCE, Nelson Chaves, consiste em transformar o espaço que hoje é
ocupado pela pista de pousos do Aeroclube do Pará em um grande parque
ambiental, similar ao Parque do Ibirapuera, em São Paulo.
Este debate representa uma preocupação social, pois Belém
enfrentou na última década um grande desenvolvimento urbano, fato que ocasionou
uma expansão demográfica e comercial ao redor da área ocupada pelo Aeroclube, tornando
uma necessidade a transferência de suas operações, por motivos de segurança.
Exemplo disto foi o acidente ocorrido em 2013, envolvendo uma aeronave de
pequeno porte que caiu às proximidades do elevado Daniel Berg.
Outro ponto importante, é a nossa cidade ser carente de áreas
de lazer para a sociedade. Das praças existentes, pouquíssimas oferecem
estrutura e segurança para que a população possa usufruí-las. Além do que,
apesar de possuir o título de “cidade das mangueiras”, Belém , segundo pesquisa
feita pelo IBGE em 2012, é, ironicamente, a cidade brasileira menos arborizada,
dentre os 15 municípios com mais de 1 milhão de habitantes que participaram da
pesquisa.
Diversas autoridades, órgãos e instituições públicas como
CREA-PA, Alepa, Aeronáutica, entre outros, apoiam o projeto. Que necessitaria de
legislações para que a área, depois da realocação do Aeroclube, não fosse
tomada por prédios e, é claro, de um comum acordo entre Prefeitura e a
sociedade.
A construção do Parque ambiental de Belém (quatro vezes maior que o Bosque Rodrigues Alves), traria diversos benefícios nas áreas de lazer e turismo da capital, tornando-se um fato inédito desde a administração de Antônio Lemos e um grande presente de 400 anos à Belém e aos seus munícipes.
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