Presos reformam escolas públicas no MS

Via Agência CNJ de notícias

O trabalho dos presidiários do regime semiaberto de Campo Grande (MS) já garantiu a reforma de três escolas públicas e deve ser estendido às escolas do interior do Estado. Os presidiários fazem parte do projeto “Pintando a Educação com Liberdade”, idealizado na 2ª Vara de Execução Penal (VEP) de Campo Grande, que tem como diferencial destinar 10% do salário dos internos para o custeio das reformas. Dessa forma, a prefeitura economizou cerca de R$ 1 milhão, conforme dados da Secretaria Estadual de Educação repassados aos gestores do projeto. 
Para cada reforma nas escolas públicas, são destinados cerca de 10 presos, fiscalizados por agentes penitenciários no local de trabalho, e que retornam ao fim do expediente para o presídio por meio de um transporte cedido pelo poder público

O projeto “Pintando a Educação com Liberdade” teve início em janeiro do ano passado, por meio de uma parceria entre a 2ª Vara de Execução Penal de Campo Grande, a Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen) do Estado do Mato Grosso do Sul e a Secretaria de Estado de Educação. A ideia central do projeto é garantir o trabalho e oportunidade de ressocialização aos presidiários e, ao mesmo tempo, fazer com que eles ofereçam um benefício à sociedade. 

Além do projeto nas escolas da cidade, os internos do regime semiaberto também participam, desde 2013, do projeto Calçamento Social, no qual constroem pisos e calçadas em instituições sociais da capital com material custeado pelo percentual descontado do salário e mão de obra. O Calçamento Social já beneficiou entidades como a Apae, Hospital Nosso Lar e Hospital São Julião, onde foram construídos mais de 600 m² de calçamento. 

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