EUA declara guerra ao Estado Islâmico

O Estado Islâmico (EI) chegou onde desejou com a série de atentados que vem perpetrando mundo afora, inaugurados de forma mais agressiva nos atos de terrorismo em Paris: ser referido em um pronunciamento à nação, proferido pelo presidente dos EUA.
Obama alçou o atentado da Califórnia a nível de importância máxima a ponto de ter feito dele o tema do seu terceiro pronunciamento à nação em praticamente 8 anos de mandato, desde o salão oval da Casa Branca, local usado para emitir falas de grande gravidade.
Com uma coligação de peso no calcanhar, tendo como tríplice entente os EUA, a França e a Inglaterra, e correndo por fora, mas na mesma linha, a Rússia, o EI deverá recrudescer os ataques através de agentes domésticos contra os interesses destes países, forçando-os a caça-lo em seus territórios, onde possui mobilidade tática.
Mas Obama, no pronunciamento, avisou que não jogará os EUA nessa arapuca: "Não deveríamos ser dragados mais uma vez para uma longa e custosa guerra no terreno no Iraque e na Síria. É isso que grupos como o EI querem".
Está entendido aí, que a guerra será de propulsão, portanto, a exemplo do que fez a França, os EUA deverão deslocar porta-aviões para o litoral da Síria, o que não será visto com bons olhos pela Rússia, tornando a região num coquetel de estresse marcial de delicado controle.

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