Vereadores de Belém se "presenteiam" com 14º salário e ressurreição da Verba de gabinete

Os vereadores de Belém passarão o Natal de bolso cheio. Eles se deram de presente o 13º, o 14º salário e ainda ressuscitaram a verba de gabinete. Uma resolução e uma emenda publicadas na edição de número 1654 do Diário Oficial da Câmara Municipal de Belém, garante parte da festa de fim de ano dos 35 "servidores do povo" de Belém: "dispõe sobre a regulação de parcela fixa" aos vereadores. É o 14º salário.
Façamos agora uma conta despretensiosa, de cabeça mesmo. Os vereadores de Belém ganham  mais de R$ 15 mil de salário. Têm direito a R$ 16 mil para contratar 20 assessores, mas recebem R$ 20 mil ao invés dos R$ 16 mil originalmente previstos. O vencimento do coordenador de gabinete soma mais de R$ 2 mil.
Recebem ainda R$ 15 mil de vale-alimentação para serem repassados aos tais 20 assessores, mais R$ 2.450 de vale-alimentação para os gabinetes e mais R$ 750,00 de vale-alimentação para cada vereador. Além disso tudo, ainda tem o vale-combustível, também em torno de R$ 2.800.
Soma-se a essa pequena fortuna mais R$ 4.143,00 de gratificação técnica especializada, que os edis dão para um servidor de seus gabinetes . Agora tem o 13º e o novíssimo 14º salário. Falta somar ainda a verba indenizatória, cujo valor não se sabe qual é, já que acabou de renascer.
Não é preciso usar a calculadora. São cerca de R$ 90 mil consumidos por vereador todo mês. E mais de R$ 100 mil no fim do ano. Vamos ficar com os cerca de R$ 90 mil e multiplicar o valor por 35 vereadores: dá R$ 3,150 milhões por mês. Ou R$ 37,8 milhões por ano, sem somar os R$ 525 mil de 13º salários e mais R$ 525 mil de 14º salários.
Daria para fazer muita coisa na saúde e na educação, em Belém, com tanto dinheiro. 

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