Futuro político incerto

O futuro do mundo político paraense é incerto. É que, com a licença do governador Simão Jatene(PSDB) e os boatos acerca de sua saúde, é grande a insegurança quanto à execução de acordos que já deveriam ter sido implementados e foram subitamente jogados para escanteio. Uma minirreforma do secretariado, por exemplo, que estava prevista para a primeira semana de março, ficou adiada indefinidamente.
Dentro do ninho tucano, começaram as bicadas entre os mais emplumados para disputar a indicação para governador já em 2014, porque agora é quase certo que Jatene não será mais recandidato. E é mais quem quer e se sente apto para a vaga.
Os senadores Fernando Flexa Ribeiro e Mário Couto, além do deputado federal Nilson Pinto, e os prefeitos Zenaldo Coutinho e Manoel Pioneiro são os primeiros da fila, que tem outros e cresce a cada dia. Quando Jatene voltar, essa fila poderá ser quilométrica.
O PT paraense também não pensa em outra coisa. Apenas nas eleições de 2014, na sucessão de Jatene. A estratégia do partido, no entanto, ainda está sendo mantida a sete chaves, mas já se sabe que foram feitas algumas reuniões com o PMDB.
Não está descartada uma aliança entre os dois partidos, que se afastaram ao final do governo Ana Júlia, mas podem se recompor para brigar contra os tucanos.
Os contatos ainda são preliminares. Não se pode falar, por enquanto, em nomes para o cargo de governador.
No momento, está praticamente descartada a solução Padilha, que consistiria em indicar o atual ministro da Saúde, Alexandre Padilha, para concorrer ao governo do Estado. Pois Padilha, parece, é a carta na manga para disputar o governo de São Paulo.
Mas esse cenário, como vocês sabem, é o de hoje. Amanhã, tudo pode mudar.

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