Justiça decreta sequestro de bens de Eike Batista
Atolado em dívidas que ultrapassam os R$ 100 milhões, Eike é investigado pela Polícia Federal, a pedido do Ministério Público Federal, para apurar suposto envolvimento em crimes contra o mercado de capitais enquanto controlava a OGX.
Desde meados de 2013, Eike Batista já vinha se desfazendo dos seus bens pessoais.
A “Folha de S. Paulo” publicou, na edição de domingo (4), que Eike doou a casa onde mora, no Rio de Janeiro, e uma mansão em Angra dos Reis (RJ), para os filhos Thor e Olin, respectivamente. Os dois bens valeriam cerca de R$ 50 milhões.
Com base nas evidências de que as transferências de bens poderiam indicar tentativa de frustrar processos de execução, o MPF do Rio de Janeiro requereu o sequestro das contas bancárias de Eike até o limite de R$ 122 milhões, pela 3ª Vara da Justiça Federal do Rio de Janeiro.
Passado mais de um ano da queda do império X, que só existia nos papéis e na imprensa, é improvável que Eike tenha ao menos 10% da liquidez a ser sequestrada pela liminar judicial, e a conta do prejuízo, inclusive os empréstimos do BNDES, vão à débito da viúva.
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