Pará é o 20º em nível de isolamento social
A geolocalização permite a localização geográfica de um dispositivo (celular) conectado a sinais de redes sem fio (como o wi-fi). A precisão média, no caso da In Loco, é de 3 metros.
Por meio dessa tecnologia é possível analisar o nível de cumprimento do isolamento social decretado pelos governos estaduais para contenção da pandemia de coronavírus.
Os dados não representam a população brasileira em sua totalidade, mas podem auxiliar o poder público ao apontar regiões onde há indício de maior circulação de pessoas, por exemplo.
Os dados mostram que a média nacional de pessoas que têm cumprido o isolamento é de 50,6%. Ou seja, metade dos brasileiros. Há 2 semanas, em 22 de março, o mesmo indicador chegou a atingir 69,6% –mais de 2/3 da população.
As unidades federativas com os maiores índices são: Goiás (56,6%), Distrito Federal (55,8%), Ceará (53,8%), Pernambuco (53,1%) e Piauí (53,1%).
Já os lugares onde a população menos fica em casa são: Tocantins (41,8%), Roraima (42,7%), Rondônia (43,4%), Mato Grosso (44,2%) e Mato Grosso do Sul (44,8%).
O fundador da In Loco, André Ferraz, explica como o índice é calculado: “essa tecnologia consegue aprender, com base no local em que você mais passa tempo durante a noite, que aquele local é a sua casa. A partir disso, a gente consegue mapear o percentual de pessoas que, em uma determinada região, saíram de suas residências”.
A coleta de dados de geolocalização não interfere na privacidade dos usuários. É capturada apenas a movimentação do dispositivo. A tecnologia não dá acesso a dados pessoais ou números de telefone.
Com informações do Poder360
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