Trânsito caótico
A cada ano, Belém cresce pelas
rodovias Augusto Montenegro e BR-316 enquanto o trânsito trava mais,
principalmente nos bairros centrais. Como as soluções são implementadas em
câmera lenta, a cidade caminha a passos largos para o caos total. Quem sofre é
a população, não apenas com o estresse, mas até com prejuízo de quem depende de
um tráfego razoável para se locomover.
Em junho deste ano foi discutido na Câmara
Municipal de Belém, a implantação de um rodízio de automóveis, semelhante ao de
São Paulo, como uma opção para amenizar os problemas do trânsito da cidade. Mas
vale ressaltar que para isso a infraestrutura de transporte coletivo público
precisa melhorar bastante.
Uma solução viável para facilitar a vida de
quem trafega por Belém e arredores, seria a abertura de novas vias de escoamento
e o prolongamento da avenida João Paulo II, apresentada pelo Governo estadual
no projeto Via Metrópole. Isso desafogaria o trânsito na Av. Almirante Barroso
- que se tornou um exercício de paciência diário para quem trafega por lá, por
conta das obras do BRT- e facilitaria a entrada e a saída da cidade.
Outra solução é concluir todo o
projeto do Portal da Amazônia, que deve
alavancar o trânsito em uma área antiga da cidade, como os bairros do Jurunas e
Cremação. O Portal tem o objetivo de ser um complexo turístico, mas também de
abrir uma grande quantidade de travessas entre o Mangal das Garças e a
Universidade Federal do Pará.
Além disso é de extrema
necessidade que o poder público, através dos órgãos reguladores do trânsito,
invista na reeducação e conscientização dos motoristas (ou broncoristas), pois
educação e respeito são palavras que aparentemente não existem mais no trânsito
da nossa capital. Deve-se acabar com esse costume dos motoristas de só agir da
maneira correta quando se tomam medidas que afetam seus bolsos.
Como você muito bem disse, precisamos de um transporte público com qualidade para que as pessoas se interessem mais em se locomover de ônibus do que com seus carros. Vejo muitas pesquisas em que mais da metade dos entrevistados disseram que abririam mão de seus carros, para andar de ônibus, DESDE QUE, ele oferecesse qualidade, conforto, comodidade e um preço justo. Ora se pensarmos direito, um ônibus convencional tem o tamanho de aproximadamente de 3 carros, se cada carro como na maioria das vezes, só tem o motorista dentro, imagine só, um ônibus pode comportar entre 30 e 40 pessoas. Veja como desafogaria o trânsito se nossos ônibus, não só de Belém, mas de todas as capitais brasileiras, oferecessem essa qualidade, simplesmente melhoraria já e muito a situação para quem quisesse sair à trabalho, ou até mesmo passeio.
ResponderExcluir