Inflação de Belém é a maior entre todas as regiões metropolitanas



A região metropolitana de Belém, no Pará, fechou com a maior inflação entre as 9 regiões metropolitanas do país pesquisadas pelo IBGE no mês de novembro, com 0,93%.

Esse comportamento está relacionado aos aumentos dos grupos alimentação e bebidas
(destaque para as carnes) e habitação. O índice teve um aumento significativo se comparado ao mês de outubro, registrando
0,22%. A grande São Paulo registrou 0,70%, ficando no segundo lugar do ranking
nacional, enquanto que Recife registrou 0,14%, a menor das regiões metropolitanas
pesquisadas.

Em relação ao grupo de alimentação e bebidas, o qual registrou alta de 1,48%, a carne foi
o maior destaque com um aumento de 9,80%.
Foi o maior valor registrado para esse produto de toda a série histórica da pesquisa.

Essa alta foi justificada pelo gerente da pesquisa, Pedro Kislanov, por conta do cenário
nacional de desvalorização do real frente ao dólar e uma demanda maior para a China. Segundo ele, “Isso incentiva a exportação, restringindo a oferta interna e elevando o
preço dos produtos”.

O grupo de habitação também registrou alta de preços com 1,33%, em novembro, após
dois meses de baixas na região metropolitana de Belém. Os produtos que tiveram as
maiores altas de preço foram os revestimentos de piso e parede (3,55%), sabão em
barra (2,48%), cimento (2,36%) e água sanitária (2,32%).

Além disso, a energia elétrica residencial também registrou alta com 2,65% em
novembro com a bandeira tarifária vermelha de patamar 1. Isso significou uma cobrança
de R$ 4,169 para cada 100 quilowatts-hora nesse período.

Uma possível causa da bandeira vermelha é o período de chuvas ser abaixo do padrão
esperado para o final de 2019.

Com informações do IBGE

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