A proibição de carros no Atalaia (novamente)
Assim como o Círio e o Natal – que ocorrem religiosamente todos os anos –, volta à tona nas rodas de conversas paraenses o assunto da proibição do trânsito de veículos na Praia do Atalaia, com a informação divulgada, na última sexta-feira (6), de que a Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara dos Deputados aprovou um Projeto de Lei (PL) que busca proibir a entrada, permanência e circulação de veículos automotores nas regiões litorâneas do país, com algumas exceções (carros oficiais, de resgate e de moradores locais).
Além desta possibilidade, consta uma outra: no dia 16 de outubro deste ano, o site The Intercept Brasil publicou uma lista com 222 propriedades da União que podem ser entregues para à iniciativa privada. Os locais estão espalhados por 17 estados, incluindo o estado do Pará, que, de acordo com o site, a p balneário no Nordeste do estado estaria na mira do Ministério do Turismo para ser explorado por grupos de investimentos privados, possivelmente internacionais. O que poderia acarretar, também, uma restrição de aos veículos, caso os concessionários a decidissem.
Dadas as possibilidades, num médio prazo, urge que o Governo do Estado, com anuência da Superintendência do Patrimônio da União - SPU, desengavete um projeto sugerido há 20 anos pelo médico Dr. João Felício, denominado na época "Orla do Atalaia", que previa a construção de um calçadão – semelhante ao da Orla do Maçarico – com barracas padronizadas e funcionais, bolsões de estacionamento para veículos, banheiros e chuveiros públicos, além de quiosques, também padronizados, com churrasqueiras, que seriam alugados mediante uma taxa de manutenção para famílias que desejassem fazer alguma reunião à beira-mar.
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