Descoberta de petróleo pode tornar Guiana o país mais rico da América do Sul


A Guiana é um dos países mais pobres da América do Sul, alternando-se na última colocação com o Suriname. Mas graças a um boom do petróleo, essa situação pode mudar radicalmente, levando o país à lista dos mais ricos do mundo. O Fundo Monetário Internacional (FMI) acredita que a economia pode crescer até 86% em 2020.

Essa taxa representa 14 vezes mais do que a economia chinesa. Será a economia que mais vai crescer no mundo.

O embaixador americano na Guiana, Perry Helloway, em uma recepção em novembro passado em Georgetown, capital do país, que é vizinho da Venezuela, local com a maior reserva de petróleo do mundo, disse que “em 2025, o Produto Interno Bruto (PIB) vai aumentar entre 300% e 1.000%. Isso é gigantesco. Será o país mais rico do hemisfério e, potencialmente, do mundo”.

O prognóstico do americano pode parecer exagerado, mas parte de um PIB minúsculo, de US$ 5,814 bilhões em 2015, e de uma renda per capita igualmente pequena, de US$ 7.279, a metade do Brasil. A vantagem é que a população é de pouco menos de 800 mil pessoas, o que ajuda, e muito, a distribuir a riqueza.

A ExxonMobil, principal operadora de petróleo da Guiana, diz ter descoberto uma reserva de petróleo de mais de 5,5 bilhões de barris nas águas do país no Oceano Atlântico.

Para se ter uma ideia dessa capacidade, o Brasil é o 15º país com as maiores reservas e possui “apenas” 12,7 bilhões. Se a riqueza é pouco mais do que o dobro, a população brasileira é esmagadoramente maior também: somos quase 210 milhões de habitantes.

Ex-colônia britânica, a Guiana é o único país sul-americana com o inglês como língua oficial.

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