Nióbio no Pará

O nióbio, mineral tão celebrado pelo Presidente Jair Bolsonaro, tornou-se a bola da vez no segmento da mineração. O solo amazônico é rico deste mineral, usado para produzir metais maleáveis, e mineradoras estrangeiras estão mapeando terras no Pará, chamadas de "terras raras",  onde se encontrem jazidas. Porém, a exploração do minério utilizado enfrenta dois obstáculos na Amazônia: as reservas estão em áreas indígenas ou de preservação ambiental.

Segundo a Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais - CPRM, as características desse depósito mineral indicam que, se vier a se tornar uma mina, será possível extrair diferentes commodities importantes para a indústria moderna, com destaque ao escândio e ao gálio. O escândio tem aplicação nas indústrias aeroespacial e aeronáutica devido ao seu ponto de fusão muito superior ao do alumínio. O gálio é utilizado em diodos de laser, por exemplo.

Atualmente, no Pará, há três áreas de pesquisa de nióbio autorizadas, duas no município de Almerim e uma, com 50 mil hectares, em São Félix do Xingú.


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