Manchas de Óleo aparecem na praia do Atalaia
Primeiro, elas apareceram na praia em Vila do Beja, município de Abaetetuba, quinze dias atrás. Manchas de óleo, cuja origem ninguém soube informar. Agora, as manchas aparecem na praia oceânica do Atalaia, em Salinópolis.
Nos dois casos, à falta de melhor esclarecimento, a Marinha do Brasil, por meio do Comando do 4º Distrito Naval, fez a coleta de material e o enviará para análise. Uma explicação está na ponta da língua das autoridades navais e também do governo do estado, para as manchas de Beja e do Atalaia: não se pode afirmar que o material encontrado tem qualquer relação com as ocorrências do litoral do nordeste, onde mais de 200 localidades já foram atingidas.
Os prejuízos ainda não foram contabilizados para quem vive do turismo, mas a natureza já amarga a pior contaminação do litoral nordestino em toda a história brasileira. Navios estrangeiros são monitorados pela Marinha e já encontraram um suposto culpado, entre 30 suspeitos: o Bouboulina, navio de bandeira grega.
No caso das manchas de óleo na praia paraense do Atalaia, a Marinha diz ter recebido a informação de técnicos do Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade do Estado do Pará (Ideflor-bio). Após tomar conhecimento do fato, a Capitania dos Portos da Amazônia Oriental (CPAOR) mandou uma equipe para Salinas para fazer a coleta do óleo e “ampliar as informações levantadas para enviar ao Grupo de Avaliação e Acompanhamento (GAA), formado pela Marinha do Brasil (MB), Agência Nacional de Petróleo (ANP) e Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA)”, segundo nota divulgada pela Marinha.
“A primeira fase da “Operação Amazônia Azul – Mar limpo é vida” já está em curso na área de Jurisdição do Comando do 4º Distrito Naval, que engloba os estados do Pará, Maranhão, Piauí e Amapá, e a Marinha do Brasil junto com as outras forças armadas, órgãos e agências ambientais e demais instituições envolvidas estão unidos com objetivo principal de preservação das áreas marítimas atingidas e monitoramento constante das Águas Jurisdicionais Brasileiras.
A Marinha do Brasil conclama a sociedade a participar ativamente nesse esforço de fiscalização, informando qualquer situação correlata, por meio do Disque Emergências Marítimas e Fluviais: 185″, conclui a nota.
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