FOLCLORE POLÍTICO – Os ratos de Belém


O crescimento desordenado de Belém, principalmente no final da década de 80, trouxe, além de prejuízos sociais, um desequilíbrio da natureza, com a proliferação de diversas pragas.

Neste contexto, ocorreu um episódio do folclore político paraense lembrado até hoje.

Um conceituado estudioso alemão desembarcou em Belém para ministrar uma palestra, justamente sobre a proliferação dos ratos nas cidades da América Latina.
Depois de uns dias passeando pelo Ver-o-peso e adjacências, foi até a UFPA expor o seu levantamento: chegou a conclusão de que Belém tinha 4 ratos por habitante.

No outro dia, uma repórter que cobria o Palácio Lauro Sodré questionou o então Governador Hélio Gueiros sobre o assunto, que saiu-se com essa: — "Minha filha, moro faz 50 anos em Belém e nunca saí por aí contando quantos ratos a gente tem, mas não me oponho se ele quiser levar a minha cota para a Alemanha. Faz-me até um favor!"

Arrancou risadas de todos os presentes.

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