MERCADO – O novo varejo no Brasil


O conceito de New Retail (ou Novo Varejo) é de 2016 e foi proposto por Jack Ma, o icônico líder da chinesa (agora aposentado), cada vez mais global, Alibaba, um ecossistema de negócios que tem valor de mercado próximo a US$ 455 bilhões.

O conceito desenhava a nova realidade no varejo com a integração entre o online e off-line com amplo envolvimento logístico e a tecnologia como elemento viabilizador de toda a evolução.

Especificamente no varejo, a integração tecnológica online, off-line e logística com o multirelacionamento precipitado pelos Super Apps está redesenhando toda a realidade do varejo, inicialmente na China, mas, gradativamente avançando para outras realidades, inclusive no Brasil. O seu potencial transformador nos próximos cinco anos por aqui será maior do que tudo aquilo que aconteceu no nosso varejo nos últimos cinquenta anos.

De todos os players do mercado nacional de varejo, o Magazine Luiza é, de longe, um dos mais bem-sucedidos quando o assunto é transformação digital. E hoje a companhia colhe os resultados dessa visão.

Os números estão aí para todos verem. A companhia, que até 2015 ainda amargava resultados negativos, reverteu o jogo: chegou a um lucro líquido de 386,6 milhões de reais no 2o trimestre deste ano.

No Pará, onde já presenciávamos, nos segmentos de atacarejos e farmácias, uma disputa, palmo a palmo, pelo consumidor paraense, as gigantes do varejo, o setor que mais emprega por aqui, se digladiam. Magazine Luíza e Americanas, que, apresentam um projeto agressivo de expansão e interiorização no estado, já viabilizam, ambas, a implementação de Centros de distribuição na Região metropolitana, visando o "boom" do e-commerce que se arma no Brasil.

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